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Venda da Rlam deve impactar mercado de lubrificantes food-grade

O anúncio feito pela Petrobras na última segunda-feira (8/2) de que apenas aguarda a aprovação de órgãos governamentais para sacramentar a venda da Refinaria Landulpho Alves (Rlam), na Bahia, deve aumentar a competitividade no nicho de mercado de lubrificantes especiais.

Na Rlam, nasce uma cadeia de fornecimento de manufaturados a partir de óleos básicos produzidos no Recôncavo Baiano. De lá, saem os básicos que dão origem a lubrificantes de grau alimentício utilizados em indústrias de chocolates, chicletes e películas protetoras para frutas e queijos. Na área de cosméticos, a Rlam abastece fabricantes de cremes e batons, entre outros; e na indústria de revestimentos, óleos básicos para a produção de vernizes.

A melhor oferta pela refinaria foi do fundo Mubadala Capital, de Abu Dhabi, de US$ 1,65 bilhão. O jornal Valor Econômico desta quarta-feira (10/2) especula que o Mubadala já teria um acordo para a entrada de um sócio americano – o fundo Diatoms – após a assinatura do contrato.

A Rlam é a primeira refinaria do país, inaugurada em 1950. Atualmente, além de lubrificantes, fornece ao mercado outros 30 tipos de derivados de petróleo e responde por 14% da capacidade total de refino do Brasil.

A Petrobrás pretende privatizar outras sete refinarias até o final do ano. O processo de venda da Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), no Paraná, voltou à estaca zero e será revisto porque as propostas ficaram abaixo do esperado.

O Sindilub é filiado à Fecombustíveis — Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e Lubrificantes.