Confirmando as notícias divulgadas pelo Sindilub referentes aos números de junho, que davam conta da reação do mercado de lubrificantes no Brasil, os dados do fechamento de julho divulgados pela ANP e Sindicom indicam uma consolidação desta tendência.
De acordo com o Painel Dinâmico do Mercado Brasileiro de Lubrificantes da ANP, foram comercializados em julho 132,93 mil m3, resultado nunca alcançado no período em que os números se tornaram públicos para consulta na internet, a partir de janeiro de 2016. Em junho deste ano, a ANP havia apontado 110,27 mil m3.
Já o Sindicom – que contabiliza somente os negócios de suas oito associadas – apurou que julho teve vendas de 103 mil m3, ante 85,54 mil m3 em junho. A última vez que o resultado havia sido superior ao do sétimo mês de 2020 foi em setembro de 2019, com 104,07 mil m3 comercializados.
Segundo o levantamento da ANP, ficou com a Iconic (19,54%) e a BR Distribuidora (19,36%) na liderança, com uma diferença muito pequena na participação de mercado. Em seguida, pela ordem do ranking, aparecem: Cosan (13,99%), Shell (8,27%), Petronas (7,49%), YPF (2,28%), Ultrax (1,82%), Ingrax (1,52%), Castrol (1,3%) e Energis 8 (1,23%).
Na apuração do Sindicom, a BR Distribuidora (27,88%) aparece à frente da Iconic (27%). O market share ainda se divide entre Cosan (17,13%); Shell (11,61%); Petronas (9,69%); YPF (2,97%); Castrol (2,05%); e Total Lubrificantes (1,64%).