A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) divulgou na última sexta-feira (31/7) uma nova edição do Boletim de Monitoramento de Lubrificantes.
O documento é considerado um importante instrumento para verificação da qualidade dos produtos que estão sendo comercializados no mercado nacional e também de quais são as empresas responsáveis pela sua fabricação.
A inclusão dos nomes dos produtores de óleos com não conformidades é recente e foi enfatizada pelos participantes do Conexão Varejo promovido pelo Sindilub no YouTube, no dia 1º de julho, que está disponível na íntegra no endereço http://www.youtube.com.br/sindiluboficial
Estiveram presentes na live Francisco Nelson Castro Neves, superintendente de Fiscalização do Abastecimento da ANP; o advogado Irineu Galeski Jr., que representa o Sindicato Interestadual das Indústrias Misturadoras e Envasilhadoras de Produtos Derivados de Petróleo (Simepetro); e Pedro Nelson Belmiro, editor da revista Lubes em Foco e conselheiro do Instituto Brasileiro do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP).
De acordo com o novo boletim do PML, do total de amostras avaliadas (330), 14 apresentaram problemas relacionados ao registro.
Das 316 amostras que tiveram o óleo analisado, mais uma vez uma das principais irregularidades diz respeito à aditivação insuficiente ou à não utilização de aditivos.
Foram avaliadas a presença dos elementos químicos: Cálcio, Magnésio, Fósforo, Zinco e Molibdênio, sendo que 31 amostras (9,8%) apresentaram não conformidades.
O documento da ANP traz uma tabela com a relação dos produtos identificados sem aditivação (aditivação ausente), com um total de dez amostras coletadas em diversos pontos dos Estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Ceará, Santa Catarina e Minas Gerais.
As dez amostras são de óleos produzidos por quatro empresas, sendo que três delas já figuravam na edição anterior do boletim do PML como responsáveis pelo mesmo tipo de irregularidade.
Com base nos critérios de cálculos da ANP, que considera as amostras do PML (coletadas em janeiro e fevereiro de 2020), a participação de mercado das empresas do setor e os dados informados por elas à Agência, o Índice de Qualidade Ponderado (IQP) apontou conformidade de qualidade dos lubrificantes comercializados no país de 96,9%.
Houve uma pequena variação negativa com relação ao estudo anterior, quando o IQP foi de 97,7% de conformidade, com as amostras coletadas entre outubro e dezembro de 2019.