Décio Oddone encaminhou carta ao presidente Jair Bolsonaro e ao ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, comunicando que decidiu antecipar a sua saída do cargo de diretor-geral da ANP, prevista para dezembro.
Ele lembra que, quando assumiu o posto em 2016, a indústria do petróleo, gás e biocombustíveis no Brasil atravessava uma grave crise e, agora, existem motivos de sobra para comemorar.
Oddone afirma que “o Brasil voltou ao cenário internacional do petróleo. E retornou em grande estilo. Em menos de dez anos deverá estar entre os cinco maiores produtores e exportadores do mundo”.
O diretor-geral enfatiza que nunca teve vinculação com nenhum grupo político e informa que vai permanecer no cargo até que um substituto seja indicado.
A gestão da ANP é composta por cinco diretores indicados pela Presidência da República.
Todos os atuais integrantes da diretoria estão no primeiro mandato. Isso significa que o presidente Jair Bolsonaro poderá decidir se irá trocar os ocupantes do cargo ou reconduzi-los para mais um período.
Além da substituição de Oddone, o mandato do diretor Aurélio Amaral vence já em março.
Em dezembro também termina o período previsto para que Felipe Kury fique no cargo.
Os outros dois diretores, Cesário Cecchi e Dirceu Amorelli, permanecem na ANP pelo menos até o ano que vem.