Levantamento do Sindicom (Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes) referente ao mês de abril mostra que a BR Lubrificantes voltou ao primeiro lugar do ranking dos produtores nacionais, com 12 mil m³ negociados, equivalentes a uma fatia de 26,3% do mercado.
A companhia trocou de posição com a ICONIC, agora na vice-liderança, que teve venda de 11,02 mil m³ (24,16%).
A Cosan se manteve em terceiro, com 9,6 mil m³ (21,05%).
Em seguida, com um desempenho muito próximo, aparecem a Petronas, que negociou 5,53 mil m³ (12,12%) e a Shell, com vendas de 5,49 mil m³ (12,03%).
Completam o ranking a YPF, que vendeu 0,9 mil m³ (1,97%); Total Lubrificantes, com 0,55 mil m³ (1,2%); e Castrol, que negociou 0,44 mil m³ (0,96%).
No geral, as vendas de lubrificantes referentes ao mês de abril tiveram queda expressiva de 46% na comparação com o mês anterior.
A redução acompanha o movimento de praticamente todos os setores da economia internacional, com raras exceções, por conta da pandemia de coronavírus.
Segundo o Sindicom, foram negociados em abril 45,6 mil m³, enquanto o total de vendas em março havia chegado a 84,5 mil m³.
O segmento de graxas foi o que teve menor retração, com queda de 26,98%; seguido pelos lubrificantes industriais (-31,27%); Lubrificantes para Transmissão e Engrenagem (-39,62%); e Lubrificantes para Motores a Diesel (-45,47%).
O resultado negativo de 65,86% nas vendas dos Lubrificantes para Motores a Gasolina e a Álcool é o que traz mais preocupação para o mercado.