Depois de dois meses de resultados negativos, reflexo da crise da Covid-19, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) registrou alta de 13,9% no comércio varejista nacional em maio, na comparação com o mês de abril.
Este foi o melhor resultado desde que o levantamento começou a ser realizado, em janeiro de 2000.
Para especialistas, o forte crescimento registrado em maio reforça a ideia de que a retomada da economia deve seguir o modelo em “V”, ou seja de que os negócios devem voltar aos patamares anteriores à crise de maneira rápida.
De acordo com o IBGE, o comércio varejista de combustíveis e lubrificantes, apurado de maneira conjunta, teve elevação de 5,9%.
Apesar de a notícia ser boa, ainda há espaço para resultados melhores, acreditam os analistas, uma vez que o segmento foi o que apresentou o pior índice. A principal explicação é que, em maio, muitas pessoas ainda não estavam circulando com seus automóveis por causa das medidas de combate ao coronavírus.
Outros setores tiveram crescimento muito mais robustos. O “campeão” foi o de tecidos, vestuário e calçados, que ampliou as vendas em 100,6%. Em segundo lugar, já um pouco distante, ficou o segmento de móveis e eletrodomésticos, que cresceu 47,4%.