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A nova gasolina e os lubrificantes

Um dos assuntos mais comentados nesta semana vem sendo a chegada do novo tipo de gasolina ao mercado brasileiro.

De acordo com as regras da ANP, a principal mudança está nos índices mínimos exigidos de octanagem RON.

A octanagem RON é responsável pela capacidade de o combustível resistir à pressão sofrida quando o motor do carro a combustão está em funcionamento, em altas temperaturas, principalmente no momento da ignição.

Índices maiores de octanagem RON têm grande influência no desempenho dos veículos, incluindo diversos aspectos, como potência do motor, menor consumo de combustível e menos emissões de poluentes.

O melhor desempenho dos motores também deve resultar em uma economia no uso de óleo lubrificante.

No entanto, ainda será fundamental acompanhar o período de trocas recomendas pelos fabricantes, tanto por tempo quanto por quilometragem rodada, uma vez que a adaptação do mercado ao novo combustível ainda deve levar algum tempo.

Outra vantagem da nova gasolina, de acordo com a ANP, é que as fraudes que envolvem adulterações serão identificadas mais facilmente, pois geralmente são adicionados produtos mais leves que vão adulterar a densidade do novo combustível.

Uma nova etapa para elevar os índices mínimos de octanagem na gasolina utilizada no Brasil está prevista para janeiro de 2022.

O Sindilub é filiado à Fecombustíveis — Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e Lubrificantes.